Aproveitando o mês de outubro pra ter apenas posts temáticos sobre fantasia!
Se você acha que não gosta de livros de fantasia, provavelmente é porque você ainda não encontrou qual subgênero é mais sua cara, porque tem fantasia pra todos os gostos
Então hoje bora conversar sobre alguns deles:
Alta fantasia:
Se passa em outro mundo, mas inclui também “portal fantasy”, histórias que começam no mundo normal e levam para outra realidade. Tolkien é o autor mais emblemático, mas os pioneiros foram os clássicos infantis Mágico de Oz, Alice no País das Maravilhas e Peter Pan
Baixa fantasia:
Se passa no mundo “real”, mas traz elementos fantásticos. Inclui aí a fantasia urbana, fantasia contemporânea e fantasia histórica. Alguns exemplos são Percy Jackson, Instrumentos Mortais, A Feiticeira e até as lendas Arturianas, quando misturadas com elementos fantásticos, como em O único e eterno Rei
Fantasia romântica:
Junta elementos tradicionais da fantasia (como magia ou criaturas sobrenaturais) com elementos do romance (foco nos personagens e seus relacionamentos). Existe uma linha fina e confusa entre esse subgênero e o romance fantástico. Um exemplo é ACOTAR (queridinho aqui do bookstagram), A princesa prometida e acho que tecnicamente a série A Mediadora (da Meg Cabot) também se encaixa aqui
Realismo mágico:
Apresenta acontecimentos mágicos ou sobrenaturais como parte do mundo normal, cotidiano, muitas vezes sem explicação e sem causar estranheza. É considerada a resposta latino-americana à literatura fantástica europeia e alguns autores famosos desse subgênero são Gabriel García Márquez e Isabel Allende (é dela o livro A casa dos espíritos, que virou filme com a Meryl Streep)
Fantasia sombria:
Incorpora elementos do terror sobrenatural e gótico, frequentemente com monstros ou temas perturbadores. Gertrude Barrows Bennett é considerada a inventora da fantasia sombria e inspirou até H.P. Lovecraft, que criou o horror cósmico