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Representação importa (e o que podemos aprender com o tio Rick)




Quando o assunto é representatividade, façam como o tio Rick e não como uma certa escritora britânica que-não-deve-ser-nomeada


Percy Jackson foi criado porque ele queria ver um personagem com TDAH e dislexia que não precisa superar esses “problemas”, são parte de quem ele é

Já na série Heróis do Olimpo, uma das protagonistas é nativa americana, a outra é negra, outro latino, outro descendente de chineses… Magnus Chase tem personagem gênero-fluido, As profecias de Apolo tem protagonista bissexual (e isso é coerente com mitologia), só pra citar alguns exemplos


Ao ser perguntado sobre a quantidade de personagens diversos nos seus livros, a resposta foi bem simples: Riordan queria que mais e mais leitores pudessem se ver nas páginas. Ele já declarou que a melhor parte de ter se tornado um autor famoso é “ouvir de leitores que seus livros os ajudaram durante algum momento difícil”, que leitores encontraram nos personagens um caminho para se aceitar

A personagem Alex Fierro, que alterna entre pronomes femininos e masculinos, surgiu porque o escritor, que também é professor, tinha alunos não-binários e transgêneros nas suas turmas. “Eu tentava dar apoio, mas eu gostaria que eu entendesse melhor o que eles estavam passavam, que eu tivesse a capacidade emocional e as palavras certas para ajudá-los mais”, ele disse em uma entrevista


Representação é importante por isso: todo mundo merece se ver nas páginas dos livros (e em séries e filmes), não só quem está dentro do “padrão” da maioria (cis hétero branco magro)


Rick Riordan faz parte dessa maioria, mas usou a plataforma dele para criar personagens diversos, se baseando em pesquisa e consultoria com pessoas das comunidades retratadas para fazer um bom trabalho, tentando não cair em estereótipos e aberto a aprender, trazendo isso para o público infanto-juvenil


E fica melhor ainda: em 2016 ele criou o selo editorial Rick Riordan Presents, exclusivamente voltado para a publicação de livros infanto-juvenis inspirados por mitologias de comunidades menos representadas e escritos por autores dessas comunidades. Já foram publicados livros com mitologia mexicana, hindu, coreana e afro-americana


Tio Rick, conte comigo pra tudo

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